sexta-feira, novembro 03, 2006

Latas

O dia cai devagar, num belo fim de tarde de Outono. Silenciosamente a noite nasce, a cidade adormece, o café acorda os sentidos. É tempo de correr por aí fora, pelo mundo, pelo parque… pelo tudo e pelo nada…
Noite após noite sinto-me seduzido pela confusão, pelo barulho, pela alegria falsa, pelo álcool e afins. A noite deixa de ser minha e passo a ser eu que lhe pertenço, conquista-me, sou uma simples marioneta nas suas mãos frias. Passo de um boémio a um simples bêbado…
Noite após noite, num eterno ciclo de vício e auto destruição deambulo por entre as pessoas que se balançam anestesiadas como mortos vivos ao sabor de músicas estranhas…
A linha que separa o divertimento da auto-destruição é demasiado ténue… mais uma vez perdi o controlo… e foi… bom!
O dia nasce lentamente, é tempo de descansar, de parar… de acordar...

In the cold light of morning while everyone is yawning
You’re high
In the cold light of morning the party gets boring, you're high
As your skin starts to scratch and wave yesterdays action goodbye

Forget past indiscretions
And stolen possessions
You’re high
In the cold light

In the cold light of morning while everyone’s yawning
You’re high
In the cold light of morning
You’re drunk sick from whoring and sex Staring back from the mirrors
A face that you don’t recognise

It’s a loser a sinner a cock and a dildo’s disguise
In the cold light
(in the cold light of morning, placebo)

Vamos beber como se o amanhã não existisse?

2 Comments:

Blogger Rosa Félix said...

proposta perigosa...

gosto dessa linha demasiado ténue.

bjs, diverte-te!

5:17 da tarde  
Blogger Mega Smile said...

latas???

as da super bock?
onde tão?

8:04 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home