the room
Coloquei a chave na fechadura, rodei-a ligeiramente, uma volta, duas, rodei a maçaneta e abri a porta. Dei um passo em frente, os meus olhos habituaram-se à escuridão, olhei… a minha volta estava tudo arrumado, tudo limpo apesar do passar do tempo. Entrei no quarto, passeei por entre os armários, pelas mesas, pelo sofá. Por todo o lado estavam arrumadas caixas, caixotes, caixinhas, ao lado da secretaria, por baixo da televisão, dentro do armário, por cima da mesa de madeira em frente ao sofá, todas devidamente identificadas com etiquetas escritas à mão. Caminhei lentamente até a uma caixa com o nome MCE, peguei cuidadosamente nela e sentei-me no chão. Abri-a lentamente como se tivesse todo o tempo do mundo… Remexi o seu interior com a ponta do dedo de modo a ver todo o seu conteúdo, enquanto fazia isto não aguentei e soltei uma gargalhada, vi tudo, todos aqueles grandes e pequenos momentos que passamos…
Os momentos de partilha e cumplicidade
as trocas de sorrisos e olhares
as garrafas de porto em longas noites sem dormir
as discussões sem fim
o lutar por causas
os amores e desamores
Senti aqueles abraços que fazem o mundo deixar de rodar, os nossos abraços…
Passeei-me pelo passado, não resisti a deixar cair algumas lágrimas… de tristeza, de alegria, de amor, de tudo e de nada…
Apreciei todas as boas recordações que guardei naquela pequena caixa. É demasiado estranho pensar que aquela caixinha já está cheia, que não vai ter mais nada dentro…
Guardei religiosamente as últimas recordações. Fechei a caixa, levantei-me e coloquei a caixinha no sitio onde pertence.
Caminhei para a porta com um sorrio triste na cara e com a cabeça na lua. Abri a porta, rodei ligeiramente sobre o pé esquerdo, olhei pela última vez para o quarto enquanto fechava a porta suavemente, rodei a chave duas voltas no sentido oposto. Retirei a chave e guardei-a no bolso das calças.
Sentei-me no chão de costas para a porta, fintei a biqueira do sapato com os olhos,
Sorri…
Obrigado por terem cheio aquela caixinha com o melhor que este mundo tem para nos oferecer e espero que continuem a ajudar a encher todas as outras caixinhas da minha vida…
Os momentos de partilha e cumplicidade
as trocas de sorrisos e olhares
as garrafas de porto em longas noites sem dormir
as discussões sem fim
o lutar por causas
os amores e desamores
Senti aqueles abraços que fazem o mundo deixar de rodar, os nossos abraços…
Passeei-me pelo passado, não resisti a deixar cair algumas lágrimas… de tristeza, de alegria, de amor, de tudo e de nada…
Apreciei todas as boas recordações que guardei naquela pequena caixa. É demasiado estranho pensar que aquela caixinha já está cheia, que não vai ter mais nada dentro…
Guardei religiosamente as últimas recordações. Fechei a caixa, levantei-me e coloquei a caixinha no sitio onde pertence.
Caminhei para a porta com um sorrio triste na cara e com a cabeça na lua. Abri a porta, rodei ligeiramente sobre o pé esquerdo, olhei pela última vez para o quarto enquanto fechava a porta suavemente, rodei a chave duas voltas no sentido oposto. Retirei a chave e guardei-a no bolso das calças.
Sentei-me no chão de costas para a porta, fintei a biqueira do sapato com os olhos,
Sorri…
Obrigado por terem cheio aquela caixinha com o melhor que este mundo tem para nos oferecer e espero que continuem a ajudar a encher todas as outras caixinhas da minha vida…
4 Comments:
doido!
eu é que agradeço. este ano teria sido completamente diferente se não tivesses reentrado para o MCE.
beijinho
Não fomos nós que a enchemos...
Foste tu.
Tenho um grande orgulho por poder fazer um pouco da tua caixa, e se puder sempre farei mais!
OBRIGADO! Um viva especial às nossas conversas!
O simpático és tu,não a minha irmã! tenho um carinho muito especial por ti,assim como irmao mais velho*
es fantastico joao*
cris
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