Coisa ruim

Fins de tardes “perdidos” no bulício da vida lenta de Coimbra, acariciados pela relva fresca…
Filmes que ninguém conhece, e gosta…
Cerveja às tantas horas de uma noite ainda criança…
Sorrisos gargalhadas parvas…
Insultos, “dar tanga”, rir!
Discussões…
Sonhos… sonhos parvos com ou sem sentido, o brilhozinho nos olhos de quem ainda acredita que pode mudar o mundo, de quem acredita que podemos ter um mundo melhor, de quem era capaz de dar tudo o que tem para ver alguém feliz e para ser feliz…
Às vezes sonho a teu lado, partilhamos o mesmo brilho no olhar (mesmo tendo um olhar inexpressivo :)) … apetece-me convidar-te para irmos viver para a “terra dos sonhos” ... ”sei que queres ir para lá morar”… talvez um dia nos encontremos lá.

“O inferno dos vivos não é uma coisa que virá a existir; se houver um, é o que já está aqui (…). Há dois modos para não o sofrermos.
O primeiro torna-se demasiado fácil para muita gente: aceitar o inferno e fazer parte dele a ponto de já não o vemos. O segundo é arriscado e exige uma atenção e uma aprendizagem contínuas: tentar e saber reconhecer, no meio do inferno, quem e o que não é inferno, e fazê-lo viver, e dar-lhe lugar.”

As cidades invisíveis, Italo Calvino

“Vive”, e acredita que “viver” é possível!
Parabéns **

"tás fixe, tás feliz, tás contente?"