segunda-feira, fevereiro 20, 2006

caminho

Caminho sozinho no meio da longa e vazia estrada…
Cai uma chuva miudinha, gentilmente toca e humedece o meu corpo gelado.
Não se vê minguem, a cidade está deserta, as pessoas desapareceram! Não há barulho, não há confusão, há apenas o doce barulho das gotas de chuva a cair e o leve sussurrar da brisa fria da noite…
Prossigo lentamente o meu caminho, saboreio cada passo, cada gota de chuva, cada pensamento deste meu pobre cérebro…
Onde a estrada me leva não é importante, apenas não quero parar, ficar estagnado numa qualquer esquina esquecida no tempo. Não quero ficar eternamente parado na solidão da noite…
A cidade pertence-me, o tempo pertence-me, o mundo é meu!