The beginning
E foi há um ano que acabei o curso que supostamente me abriria as portas do mundo…
Abandonei Coimbra e com ela uma vida estranhamente bipolar que levava, e parti… parti sem destino, sem expectativas… levei na mochila apenas um punhado de recordações já debotadas pelo passar do tempo e fiz-me à estrada.
Durante a viagem muita coisa aconteceu, tropeções desagradáveis, outros mais felizes, percebi que há mais sítios confortáveis no mundo. Fui bailando ao sabor dos pingos de chuva que foram deixando de cair, por preguiça, por um vazio parvo do não querer saber e não querer pensar. Tanto se passou neste tempo, tanta coisa já foi arrastada para debaixo da carpete deste cérebro estranhamente indiferente ao que se passa no mundo, ficou o bom, aquilo que no fundo me faz sorrir e querer mais, aquilo que nunca será meu, mas sempre nosso…
Passou exactamente um ano… os sítios são diferentes, as músicas são outras. Continuo sem querer saber do pouco futuro que me resta. Gosto da ignorância do não saber.
As portas do mundo continuam fechadas, mas encontrei ombreiras muito acolhedoras…
Vou continuar a caminhar até o peso da guitarra me magoar nas costas…
Abandonei Coimbra e com ela uma vida estranhamente bipolar que levava, e parti… parti sem destino, sem expectativas… levei na mochila apenas um punhado de recordações já debotadas pelo passar do tempo e fiz-me à estrada.
Durante a viagem muita coisa aconteceu, tropeções desagradáveis, outros mais felizes, percebi que há mais sítios confortáveis no mundo. Fui bailando ao sabor dos pingos de chuva que foram deixando de cair, por preguiça, por um vazio parvo do não querer saber e não querer pensar. Tanto se passou neste tempo, tanta coisa já foi arrastada para debaixo da carpete deste cérebro estranhamente indiferente ao que se passa no mundo, ficou o bom, aquilo que no fundo me faz sorrir e querer mais, aquilo que nunca será meu, mas sempre nosso…
Passou exactamente um ano… os sítios são diferentes, as músicas são outras. Continuo sem querer saber do pouco futuro que me resta. Gosto da ignorância do não saber.
As portas do mundo continuam fechadas, mas encontrei ombreiras muito acolhedoras…
Vou continuar a caminhar até o peso da guitarra me magoar nas costas…